segunda-feira, 26 de maio de 2014

Frases de Lampeão


 Que negro bom para uma enxada. " Obs.: Aqui, Lampião confessa todo seu preconceito racial. Ele examinava as mãos de um juiz de Direito no interior da Bahia, por duvidar que ele era mesmo uma autoridade pelo fato de ser negro.

Dinheiro eu tenho que só bosta de cabra em chiqueiro velho. " Obs.: Frase dita a um morador de uma pequena cidade de Sergipe que estranhou a quantidade de dinheiro que Lampião carregava.

"Diga a ele que eu não tenho medo de boi velhaco, quanto mais de bezerra. " Obs.: Recado enviado ao tenente João Bezerra, o homem que o matou em Angico.

É Lampião que vai entrando, amando, gozando, querendo bem. Bom cumo arroz doce tando carmo. Zangado é salamanta." Obs.: Frase pronunciada em Capela (SE).


"Lá vêm os macaquinhos. Vamos pegar para criar que eles são bonitinhos." Obs.: Provocação referindo-se aos soldados, que os cangaceiros chamavam de macacos.

"Num sei pruquê eu nunca vi home corado na minha frente." Obs.: Dito em Queimadas, na Bahia, enquanto sangrava (enfiava o enorme punhal na fossa clavicular) sete soldados da polícia.

"Quando cubro um macaco na mira do meu rifle, ele morre porque Deus quer; se Deus não quisesse, eu errava o alvo. " Obs.: Expressão jocosa, em frente a um bar na Bahia.

Bares de Fortaleza



ALPENDRE
Endereço: Rua Torres Câmara, 160 - Bairro Aldeota

Até pouco tempo atrás, este bar ocupava dois imóveis, um de frente para o outro, na Rua Torres Câmara. No fim de 2012, o proprietário, Domingos Diógenes, decidiu concentrar forças apenas no ponto mais antigo, aberto por ele em 1988. Natural de Jaguaribe, município a cerca de 300 quilômetros da capital, Diógenes aprendeu a cozinhar com a mãe e trouxe para o cardápio do Alpendre algumas receitas substanciosas, típicas do interior do estado. É o caso do carneiro guisado, acompanhado de macaxeira cozida e pirão (R$ 25,00), e da carne de sol hidratada no leite, assada com manteiga da terra e servida ao lado de farofa (R$ 28,00). Para quem quer apenas petiscar, há patinha de caranguejo empanada (R$ 14,00 a dúzia) e bolinho de baião de dois, feito de arroz, feijão-verde e carne de sol (R$ 12,00, com seis unidades). Embora escape do apelo regional do menu, a porção com cinco acarajés também figura no rol de sugestões (R$ 12,00). Esses e outros caprichados tira-gostos levaram o bar a assumir a dianteira na disputa de melhor cozinha - título que veio junto da terceira consagração entre os botecos da cidade. Para não perder o sotaque local nem na hora de escolher a bebida, o proprietário indica doses de cachaças cearenses, a exemplo da Ypióca 160 (R$ 7,00) e da Cedro do Líbano (R$ 6,00). Se a preferência for pelas cervejas, a carta com trinta rótulos lista a holandesa Amstel Pulse (R$ 9,00; 355 mililitros) e as nacionais Eisenbahn Pilsen (R$ 7,50 a long neck) e Therezópolis Gold (R$ 15,00; 600 mililitros).






BAR CHÁ DA ÉGUA
Endereço: Av. Gomes de Matos, 302 - Bairro Montese

Fica lotado em dias de jogos de futebol, quando as partidas são transmitidas em telões. Enquanto acompanha a atuação dos boleiros, a torcida investe em cervejas Skol e Antarctica. Às quintas, o caranguejo sai por R$ 3,50. Da cozinha também saem a porção de carne de sol com macaxeira frita (R$ 19,99) e a língua de boi ao molho madeira, escoltada por arroz e farofa (R$ 14,50). Ambos os pratos abastecem duas pessoas. 


BAR DO CIÇO
Endereço: Rua Padre Quinderé, 165 - Bairro Aldeota
Os irmãos Davi e Antenor Carvalho administram o bar, que tem um público mais maduro. Seus clientes assíduos recebem até carteira de sócio e participam da eleição anual de presidente e vice-presidente do bar. Além do carnaval, festa natalina e de ano-novo, os eleitos organizam o Oscar Ciço, prêmio entregue às personalidades mais interessantes que passam por lá. Pernil suíno com torradas (R$ 12,00) e bolinho de bacalhau (R$ 14,00, com doze unidades) estão na seleção de comidinhas. Para acompanhar, saem da geladeira cervejas das marcas Skol e Bohemia.


BAR DO HELANO
Endereço: Rua Carlos Vasconcelos, 2310 - Bairro Joaquim Távora
O proprietário Helano Guimarães promove uma vez por mês a noite do Waldick Soriano, na qual ele próprio interpreta faixas do artista e de outros cantores do gênero. Junto dos clientes, o anfitrião edita ainda O Carniça, um jornal trimestral. No movimentado salão circulam os 27 itens da carta de petiscos, entre os quais pimentão recheado de carne moída e queijo (R$ 11,00) e a porção de ova de curimatã (R$ 10,00). Para uma refeição reforçada, o carneiro cozido escoltado por arroz e pirão custa R$ 19,90 e satisfaz duas pessoas. Do balcão, sai a caipirinha de limão (R$ 4,50).


BAR DO PAPAI
Endereço: Rua Monsenhor Bruno, 1386 - Bairro Aldeota
Além dos campeonatos de sinuca (R$ 0,50 a ficha), que ocorrem às quartas, a programação inclui shows de samba e pop rock às sextas e só de samba aos sábados. Às quintas, apresentações de MPB acompanham a caranguejada (R$ 4,50 a unidade do crustáceo) e, aos domingos, há chorinho e feijoada, servida na companhia de couve, laranja, farofa, tutu, torresmo e arroz (R$ 23,90 por pessoa). Uma das campeãs de pedidos, a panqueca de camarão (R$ 21,90) pode ser pedida em qualquer dia da semana, junto da dose do uísque Black & White (R$ 7,50). 



BAR O CAMOCIM
Endereço: Rua Padre Mororó, 1012 - Bairro Centro


O bar abre diariamente para almoço comercial. Ao fim da tarde a clientela vem à procura dos excelentes tira-gostos da casa e cerveja gelada. Prato: Predileto da Verona (Linguiça calabresa servida com macaxeira frita. Acompanha molho picante à base de maionese)







BIROSKA DA FARRA
Endereço: Rua Joaquim Nabuco, 1545 - Bairro AldeotaRecém-aberta, a casa é comandada pelos DJs Guga de Castro e Rodrigo Fuser. A dupla investe em sets de forró, rock e soul, além de servir um cardápio recheado de petiscos como o três porquinhos (R$ 25,00), que reúne pedaços de carne suína ao molho de cerveja preta. Outras sugestões são o camarão frito na manteiga e alho (R$ 25,00) e o espetinho de picanha (R$ 14,00). Para beber, o drinque farra tropical (R$ 12,00) combina tequila, Curaçau Blue e suco de laranja. A garrafa de 600 mililitros de cerveja Heineken sai a R$ 6,50.

DRAGÃO DO MAR
Endereço: Rua José Avelino, 303 - Bairro Praia de Iracema
Leva o nome de chico da matilde a combinação de carne de sol desfiada mais purê de macaxeira gratinado (R$ 22,90). Entre os pratos principais, o camarão à milanesa guarnecido de arroz à grega gratinado sai por R$ 37,90, para duas pessoas. Também faz sucesso o filé-mignon à parmigiana, escoltado por purê de batata, espaguete e arroz (R$ 38,90, para dois). Para beber, há caipirosca de limão (R$ 8,90). Das 12h às 15h, um bufê de comida caseira alinha arroz, feijão, frango assado, panqueca e omelete por R$ 21,90 o quilo.


FLÓRIDA BAR
Endereço: Rua Dom Joaquim, 68 - Bairro Praia de Iracema
Ermínio Sá recebeu de seu pai a tarefa de conduzir o boteco, que existe desde 1962. A tradição inclui uma festa que acontece todos os anos, no dia 6 de novembro, com comidinhas grátis para comemorar o aniversário da casa. Entre os sucessos da cozinha estão o fígado acebolado (R$ 10,50) e a panelada (R$ 13,00). Cervejas das marcas Skol e Antarctica refrescam. Às sextas, uma roda de samba anima o local.

KASA KAIADA
Endereço: Rua Conselheiro Tristão, 956 - Bairro de Fátima
Com mesas espalhadas pelo salão e na praça em frente, o boteco teve de anexar o imóvel vizinho para dar conta do movimento. A clientela costuma escolher moela de frango (R$ 15,00) e tripa de porco (R$ 9,90) como aperitivos. Para a refeição, há picanha argentina ladeada por baião de dois, batata-doce, vinagrete e farofa (R$ 38,90, para duas pessoas). Doses dos uísques Old Parr (R$ 8,90) e Teacher's (R$ 4,60) abastecem a conversa. 


KINA DO FEIJÃO VERDE
Endereço: Rua João Cordeiro, 1697 - Bairro Aldeota
Prato: Combinadinho do Kina (Bolinhos de macaxeira recheados com calabresa, queijo e carne de sol. Acompanha molho à base de maionese)

BAR DO NEM
Endereço: Rua Meton de Alencar, s/n - Mercado São Sebastião - Bairro  Centro
Prato: Bolin de Aipim do Nem (Bolinho feito com macaxeira recheado com calabesa e queijo coalho. Acompanha molho à base de maionese)

NOITE A FORA
Endereço: Av. Washington Soares, 743, lojas 747/751 - Bairro Água Fria
Prato: Asinha Cearense (Coxinha da asa de frango assada com cebola acompanhada de macaxeira cozida em cubos e molho à base de maionese e ervas)

PONTO DE LUZ
Endereço: Rua Coronel José Aurélio Câmara, 1201 - Bairro Dunas
Sabor aos Pedaços (Torradas recheadas com calabresa picada e queijo ralado com molho à base de maionese)

PRIMEIRA PÁGINA
Endereço: Av. Edilson Brasil Soares, 215 - Bairro  Água Fria
Prato: Mix Tapioca Premium (Bolinho de massa de tapioca recheada com linguiça e molho à base de maionese)

SUVACO DE COBRA
Endereço: Av. Gomes de Matos, 406 - Bairro Montese
Prato: Terrine a 4 linguiças (Terrine composto de 4 linguiças assadas e fatiadas servido com molho cremoso à base de maionese)

TERESA E JORGE
Endereço: Rua João Cordeiro, 540 - Bairro Praia de Iracema
Prato: Três Três Passará (Mini linguiças de frango e pernil, acompanhadas por macaxeira cozida regada com manteiga da terra e molho à base de maionese)        

TOCA DO PLÁCIDO
Endereço: Rua Fiscal Vieira, s/n - Bairro Joaquim Távora
Prato: Linguiça Atolada do Marcelo (Linguiça de cabrito assada com macaxeira prensada e frita. Acompanha molho à base de maionese)        

TRONCO DO GAÚCHO
Endereço: Rua Alto Santo, 12 - Bairro José Bonifácio
Prato: Trio Arena Castelão (Linguiça de carne de sol, macaxeira cozida e manteiga da terra. Acompanha molho à base de maionese)

ZÉ DO MANGUE
Endereço: Rua Tancredo de Souza Carvalho, 1302 -  Bairro Edson Queiroz
Prato: Piaba do Zé (Piabinha frita servida com macaxeira e molho à base de maionese)

domingo, 25 de maio de 2014

Curling Cearense

1º Expo Beer Ceará 2014



É inegável que, cada vez mais, as cervejas premium vêm ganhando espaço e notoriedade no mercado cervejeiro, conquistando novos apreciadores, atraindo negócios e fazendo parte dos menus de diversos restaurantes da capital cearense. Devido a essa crescente procura do consumidor, Fortaleza recebe na próxima quinta-feira (29), a 1º Expo Beer Ceará 2014, que contará com palestras de renomados beer sommeliers e a presença de grandes cervejarias do País e do mundo. A Expo Beer é realizada pela D’Origem Distribuidora.

Fonte: Jornal o Povo


sexta-feira, 23 de maio de 2014

O CortaBunda - Lenda Urbana de Fortaleza - Mito ou realidade

O Jornalista Talles rodrigues escolheu um tema de TCC no curso de Jornalismo e resolveu rememorar a história do Cortabundas no projeto final dele.
talles rodrigues
Investigar jornalisticamente a história de um maníaco que atacou mulheres no José Walter nos anos 80 e ainda contar tudo em forma de quadrinhos. O que viria a ser o “Pânico no José Walter – O maníaco que seviciava mulheres”.
panico jose walter cortabundas
Ele entrevistou 19 pessoas – jornalistas-policiais que noticiaram quase exaustivamente o caso, policiais da época, psicólogos, historiadores, moradores do bairro, um vizinho do Francisco Evandro (o maníaco que foi preso e confessou os crimes) e vítimas do Cortabundas – e transformou todo o percurso da reportagem no primeiro livro-reportagem em quadrinhos defendido no curso de Jornalismo da UFC.
Com 10 capítulos, prefácio escrito pelo professor Ricardo Jorge e extras, o livro tem 196 páginas e um projeto gráfico sombrio e oitentista.

 “A história por trás da lenda Cortabundas, Cortanádegas, Negão, navalhada e maníaco do estilete eram algumas das alcunhas as quais se referiam jornais e populares sobre o homem que, entre 1985 e 1987, adentrava sorrateiramente casas e retalhava com cortes de navalha, estilete, ou bisturi (não se sabe ao certo) traseiros femininos. Os ataques amedrontavam a Cidade inteira, informada das ocorrências pelas matérias quase semanais em jornais locais, mas as vítimas estavam concentradas principalmente no bairro Prefeito José Walter, a época um conjunto habitacional. Por três anos, mais de 30 ataques foram feitos a mulheres de todas as idades, de crianças a idosas, até a prisão de um suspeito reconhecido por parte das vitimas. A história se espalhou e, talvez pelo distanciamento do tempo ou o absurdo dos fatos, virou lenda. Talles Rodrigues nasceu um ano após a prisão de Francisco Evandro, que pôs fim aos ataques, e cresceu no José Walter ouvindo histórias sobre o maníaco. Os relatos que habitaram sua infância viraram objeto de pesquisa e, como fruto do trabalho de conclusão de curso, o artista visual e agora jornalista escreveu e ilustrou o livro-reportagem em quadrinhos “Pânico no José Walter – o maníaco que seviciava mulheres”. Baseado em métodos de jornalismo em quadrinhos do jornalista e artista em quadrinhos Joe Sacco (autor de “Palestina” e “Área de Segurança: Gorazde”), Talles partiu de matérias de jornais e entrevistou moradores do bairro, policiais que trabalharam no caso, psicólogos, jornalistas que escreveram na época, mulheres vitimas do maníaco, familiares das mulheres e até mesmo um vizinho do maníaco.” 

Existe um outro livro também sobre o Cortabunda 
 

https://www.facebook.com/pages/Cortabunda-O-man%C3%ADaco-do-Z%C3%A9-Walter/283864321652100?fref=ts

Então amigos como podemos ver o Cortabundas não é Mito , é realidade, foi um maníaco que aterrorizava o Bairro Zé Walter na década de 80

Espero que gostem e até a próxima!!!


Mercado Central de Fortaleza

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Celular de Cearense após a violência atual


Bar de Interior


Filmes em estréia - Praia do Futuro / Praia da Leste Oeste


Dá Série "I LOVE" - I LOVE VIÇAR



Viçar é um termo cearense, Exemplos:

Ah Bichinha Viçosa!!! ( Quando uma mulher tá afim de transar )

Pode ser usado quando o computador começa a dar problema ai você diz:

Esse computador tá viçando !!!

ou quando um cachorro tá no Cio:
O Cachorro tava viçando na minha perna.
 

Paisagem de Interior - Jessier Quirino



Paisagem de interior Jessier Quirino

Matuto no mêi da pista
menino chorando nu
rolo de fumo e beiju
colchão de palha listrado
um par de bêbo agarrado
preto véio rezador
jumento jipe e trator
lençol voando estendido
isso é cagado e cuspido
paisagem de interior.
Três moleque fedorento
morcegando um caminhão
chapéu de couro e gibão
bodega com surtimento
poeira no pé de vento
tabulêro de cocada
banguela dando risada
das prosa do cantador
buchuda sentindo dor
com o filho quase parido
isso é cagado e cuspido
paisagem de interior.
Bêbo lascando a canela
escorregando na fruta
num batente, uma matuta
areando uma panela
cachorro numa cadela
se livrando das pedrada
ciscador corda e enxada
na mão do agricultor
no jardim, um beija-flor
num pé de planta florido
isso é cagado e cuspido
paisagem de interior.
Mastruz e erva-cidreira
debaixo dum jatobá
menino querendo olhar
as calça da lavadeira
um chiado de porteira
um fole de oito baixo
pitomba boa no cacho
um canário cantador
caminhão de eleitor
com os voto tudo vendido
isso é cagado e cuspido
paisagem de interior.
Um motorista cangueiro
um jipe chêi de batata
um balai de alpercata
porca gorda no chiqueiro
um camelô trambiqueiro
avelós e lagartixa
bode véio de barbicha
bisaco de caçador
um vaqueiro aboiador
bodegueiro adormecido
isso é cagado e cuspido
paisagem de interior.
Meninas na cirandinha
um pula corda e um toca
varredeira na fofoca
uma saca de farinha
cacarejo de galinha
novena no mês de maio
vira-lata e papagaio
carroça de amolador
fachada de toda cor
um bruguelim desnutrido
isso é cagado e cuspido
paisagem de interior.
Uma jumenta viçando
jumento correndo atrás
um candeeiro de gás
véi na cadeira bufando
radio de pilha tocando
um choriço, um manguzá
um galho de trapiá
carregado de fulô
fogareiro abanador
um matador destemido
isso é cagado e cuspido
paisagem de interior.
Um soldador de panela
debaixo da gameleira
sovaqueira, balinheira
uma maleta amarela
rapariga na janela
casa de taipa e latada
nuvilha dando mijada
na calçada do doutor
toalha no aquarador
um terreiro bem varrido
isso é cagado e cuspido
paisagem de interior.
Um forró de pé de serra
fogueira milho e balão
um tum-tum-tum de pilão
um cabritinho que berra
uma manteiga da terra
zoada no mêi da feira
facada na gafieira
matuto respeitador
padre, prefeito e doutor
os home mais entendido
isso é cagado e cuspido
paisagem de interior.

Jessier Quirino é paraibano de Campina Grande, arquiteto por profissão, poeta por vocação, vive atualmente em Itabaiana. É o autor dos livros "Paisagem de Interior", "A Miudinha", "O Chapéu Mau", "O Lobinho Vermelho" e "Agruras da Lata D’Água", além de cordéis, causos, musicas e outros escritos. O crítico do Jornal do Commércio – Recife fez o seguinte comentário, quando do lançamento de seu último livro:
"A poesia matuta já é um estilo consagrado da literatura brasileira. Nomes como Patativa do Assaré, Catulo da Paixão Cearense e Zé da Luz são conhecidos em todo o país como os principais representantes do gênero. Um pouco menos famoso que os três, mas podendo ser considerado tão importante quanto, é Jessier Quirino, poeta paraibano que vem se destacando por seu estilo humorístico."

Banda Tô nem Vendo - Genuínamente Cearense

Festival de Mentiras




    Debaixo do Cajueiro Botador na Praça do Ferreira, Cajueiro da Mentira, rememorando a história dos potoqueiros das antigas, acontecerá a abertura das comemorações do Mês do Humorista. Ali, no dia 1º de Abril, as 17h, escolheremos o Mentiroso do Ano, que levará além do Troféu Pantaleão, premiação em dinheiro. A premiação é líquida e sem desconto:


            1º Colocado R$ 1,00

            2º Colocado R$ 0,50

            3º Colocado R$ 0,25

            O prêmio será pago na hora, em espécie, em moeda corrente do Brasil, sob forte esquema de segurança.

            Qualquer pessoa poderá disputar, para isso basta preparar uma boa mentira, pegar o microfone e soltar o verbo. Como o ano é eleitoral, politico não pode participar...

            Quem vai escolher o Maior Mentiroso do Ano será o público, através de aplausos, vaias, gritos, gemidos, estalos de dedos, assobios ou outra manifestação qualquer de apoio ao seu mentiroso preferido.

            As inscrições serão realizadas a partir das 16h, debaixo do pé de caju, no próprio dia 1º. De graça.

História do Festival de Mentiras

            De 1904 a 1920, na Praça do Ferreira, debaixo do Cajueiro Botador (era assim chamado porque botava caju o ano todo – e isso é verdade), o Ceará assistiu a sua festa mais tradicional, popular e moleca que foi o Festival de Mentiras, realizado, é claro, no dia 1º de Abril. Ali, intelectuais, artistas, bebuns e desocupados passavam o dia escrevendo e afixando papelotes no Cajueiro, com todo tipo de mentiras, de preferência as mais provocantes.

            Em 1920, o Prefeito Godofredo Maciel, sentindo-se incomodado com a brincadeira, mandou derrubar o Cajueiro, acabando com a farra.

            Na última reforma da Praça do Ferreira, foi plantado um novo cajueiro e colocado a seu lado uma placa que conta um pouco desta história.

            Em 2006, depois de 86 anos sem acontecer o evento, o Escritório do Riso retomou o Festival de Mentiras, realizando-o nos anos de 2006, 2007, 2008 e 2009 no Teatro Chico Anysio. Em 2010, o Festival voltou à Praça do Ferreira, seu lugar de origem. E agora em 2014, mais uma vez, debaixo do Cajueiro Botador, o Festival volta a ser realizado, abrindo a programação do Mês do Humorista.

            O Dia do Humorista é 12 de Abril, dia de nascimento de Chico Anysio. 
 Fonte: Blog do Humorista Zebrinha

Enquanto isso nas eleições de 2012


Foto de Humoristas Cearenses


Google Tradutor Arretado - Tradutor de Nordestinês


Cabra Arretado